Olá meninas hoje trago pra vocês mais um história linda! Hoje é a da Ana!
Ana Mascarenhas e Jonathan Melo
"Bom, tudo começou no réveillon de
2010/2011. Foi o réveillon mais barra da minha vida, pois dois meses antes, em
novembro, meu pai havia falecido. Enfim...
Fui pra festa de ano novo com minha melhor amiga, Amanda (beijo, amor ♥), e era festa da família dela. Eu tinha 15 anos, no auge das paqueras e já havia ficado com um primo dela um ano antes. Estava tudo marcado para ficarmos de novo, ele estava lá todo bonitinho e tinha minha idade mais ou menos, era um pouco mais velho só.
Fui pra festa de ano novo com minha melhor amiga, Amanda (beijo, amor ♥), e era festa da família dela. Eu tinha 15 anos, no auge das paqueras e já havia ficado com um primo dela um ano antes. Estava tudo marcado para ficarmos de novo, ele estava lá todo bonitinho e tinha minha idade mais ou menos, era um pouco mais velho só.
Mas aí, um certo
primo beeem mais velho, com uma barba charmosíssima me chamou pra dançar! A
família deles é toda nordestina, então o forró prevaleceu. (Ah, sou de Brasília)
E eu nunca tinha dançado forró na vida HAHA, mas ali descobri que levo jeito
pra coisa. Ele me rodou, jogou pro ar, rodou de novo, e eu estava adorando
dançar com aquele cara.
Até que, a minha
melhor amiga, a Amanda, disse que ele estava me esperando no carro. Suei
gelado. Mas ah, já estava lá, um pouco feliz de bebida e fui. E foi ali nosso
primeiro beijo, e gente, que beijo! O cara me reensinou a beijar, foi
maravilhoso, único, íntimo, e eu conhecia há poucas horas. E intenso! Muito
intenso. (Sai com a boca literalmente roxa).
Bom, pra mim era
ficada de festa e nada mais, até que em janeiro nos encontramos de novo. Era
aniversario da Amanda, e tcharãnnn, ele estava lá. E tcharãaan, ficamos de
novo. E nisso, eu nunca tive a curiosidade de perguntar quantos anos ele tinha.
Passou fevereiro,
eu fiz 16 anos, entrei no último ano do ensino médio e as prioridades da vida
começando a apertar. Nos adicionamos no Orkut e no MSN (sim, nada de facebook
na época ainda) e começamos a conversar mais. Um bom dia, boa tarde, boa noite,
até que ele me chamou pra um passeio, o primeiro a sós. E daí fomos nos
conhecendo mais e descobri sua idade: 28 anos.
Assustei a
principio, lógico! Mas aquela diferença nunca era aparente quando estávamos
juntos. Só quando eu ficava tão nervosa perto dele que não conseguia falar
direito hahahaha, era uma muda, mais tímida que já sou normalmente.
Só que tinha um
porém, ele foi bem honesto comigo, não queria relacionamento sério algum! E eu
respeito isso. Só que: me apaixonei mesmo assim. E por um lado era bom ele não
querer nada, eu não contei pra minha família, morria de medo da reação deles,
então preferi deixar obscuro mesmo.
O tempo passava, a
gente variava de cinema, teatro, barzinhos, parques, e sempre no “não é um
relacionamento sério”, só que ele se apegava a mim também, por mais “durão” que
fosse.
Até que, um ano
depois, próximo ao outro réveillon, a frieza dele começou a me incomodar
seriamente. Eu estava próxima a fazer todos os vestibulares, em faze decisiva,
organizando os últimos detalhes da minha formatura e o cara que eu gostava cada
vez mais distante, e eu não me sentia no direito de cobrar essa presença dele,
afinal, eu havia aceitado aquela condição!
Ele viajou no
réveillon, eu passei outra vez com a Amanda, mas em outra festa. Teve a
comemoração dos 17 anos da Amanda, e ele estava lá. Mas ali foi o auge da
frieza. Mal nos tocamos, ele mal falou comigo, e ali eu tinha decidido que fim!
Não iria mais me colocar naquela situação.
Veio o meu
aniversário! 17 também. E com isso, veio bolsa do ProUni, veio aprovação na UnB
(Univ. de Brasília), e minha vida deu um 360º TOTAL! Conheci gente nova, mudei
os ares, cortei o cabelo e mudei o estilo musical dos fones, mas, ainda amando
aquele cara.
Conheci outro cara,
ficamos juntos por um tempo. Foi até bom, pois ficando com ele dei mais valor
ainda pro meu cara. Ficamos juntos
de março até julho, e foi tempo suficiente pra ele me destroçar, porque eu
realmente criei um carinho muito grande por ele! E, do aniversario da Amanda
ATÉ julho, eu não havia visto mais o meu
cara.
As noticias da
minha vida correram rápido, e logo que ele
ficou sabendo do que o outro tinha me feito, voltou a falar comigo desesperado,
morrendo de raiva do “cidadão” (ele o chama assim até hoje, haha) e preocupado
comigo, pois eu estava sofrendo.
Surtei! Como assim você fica esse tempo todo sem
falar direito comigo, sem me ver, e chega cobrando essas coisas? Ele me magoou?
Dane-se! Você me magoou muito mais!
E aí ele me disse
que tudo que queria era me preservar, me permitir conhecer outras pessoas, da
minha idade, viver com outras pessoas, e não me fazer sofrer mais por conta da
nossa diferença e por conta da minha família.
Na época achei
desculpa esfarrapada, mas depois percebi que eu precisava mesmo desse tempo.
Precisava viver outras coisas, respirar outros ares, e gostar de outra pessoa
pra perceber que quem eu amava era ele!
Bom, meio que
voltamos nesse tempo, mas, ainda “sem relacionamento sério”. Aquilo sempre nos
levava a brigas frequentes, mas eu o sentia precisando da minha presença tanto
quanto eu precisava da dele.
Levamos isso
escondido de agosto de 2012 até março desse ano, fiz 18 anos, comecei a
trabalhar e arcar com minhas dívidas e adquiri mais autonomia para algumas
coisas, e foi quando minha mãe drasticamente descobriu, e aí foi horrível. Não
por ele ser mais velho, mas pela mentira, e eu sabia que ela tinha toda razão!
Contei pra ele
terminando tudo na mesma hora, o medo falou muito mais alto! Cortei contato,
deletei mensagens, fotos, memórias, tudo. Tudo mesmo. E pedindo praquilo passar
rápido, não há como eu contar com detalhes, mas quando digo que ela descobriu
drasticamente, é porque foi MESMO!
Enfim, ficamos
assim até junho. Eu chorando todos os dias de saudade, ele tentando arrumar
pretexto pra me ver, para vir se apresentar para minha família, e eu não
permitia. Tente entender, eu não tenho mais pai... Ter minha mãe com raiva de
mim por qualquer coisa me desespera, eu só tenho ela na vida!
(pra completar o
clima, leia essa parte ouvindo essa música: http://www.youtube.com/watch?v=QoiYUl8j75w)
Com da desculpinha
mais fofa para me ver, ele me comprou um livro. O Teorema Katherine, (recomendo
♥), e foi ai que nos revemos. Depois de três meses, olhar pra aquele corte de
barba marcado, aqueles olhos mel que leem minha alma, e aquelas mãos que sempre
souberam me tocar da forma mais carinhosa, me fizeram quase me desmanchar em
lágrimas. Almoçamos, conversamos, e fomos dar uma volta no parque (relembrando
os dois anos atrás, quando tudo começou).
Dentro do carro ele
perguntou como estavam as coisas na minha casa, conversamos um pouco sobre
isso, até que já estávamos abraçados.
Lembro direitinho
como ficamos uns dez minutos só olhando pros olhos um do outro, admirando,
criando coragem pra dar o primeiro passo, o beijo do reencontro, e nada. E ai,
ele me beijou. Foi tão intenso quanto o primeiro, aquele que saí com a boca
roxa, e eu de repente comecei a chorar.
A saudade era
tanta, a vontade dele era tanta! Eu só chorava... E detalhe, estava tocando
Tempo Perdido – Legião Urbana no carro, que é apenas minha música preferida pra
vida.
Ali eu vi o
quanto ele gostava de mim, o quanto era diferente dos outros! O que um cara de
30 anos viu numa garota, quase adulta, de 18? Que ainda chora com filme de
cachorro e sempre assiste aos filmes da Saga Crepúsculo quando passa na TV a
cabo... Pois é, não sei. Mas eu era primeiro lugar na vida dele. E foi ai que
fui percebendo.
Ele sempre
fazia minhas vontades, sua prioridade era me ver sorrir, assim como ele fala
até hoje, ele sempre teve os melhores conselhos, e sempre acreditou em mim
quando ninguém mais acreditava.
Ele sempre
perguntava se eu estava bem, e se eu estava feliz depois de um dia que nos
víamos. Ele sempre queria saber das minhas aspirações futuras, ele sempre
perguntava se eu queria um conselho antes de ir falando, ele sempre respeitou
meu espaço, e ele sempre esteve ali do meu lado sem nem eu pedir, era só ele
sentir que eu precisava de ajuda.
Naquela mesma
tarde no parque eu me vi com ele pelo resto da minha vida, eu ouvi as palavras
dele e tive certeza: esse cara me ama. Já contei pra ele o nome das nossas
filhas, e ele já concordou com os dois: Yasmin e Valentina. E tem que ter meu
cabelo e a cor dos olhos dele, é regra!
Ele me
prometeu dar um passo por vez, me acompanhar no meu crescimento, e me pediu
ajuda para que ele crescesse cada vez mais. Ele me disse que eu era a luz da
vida dele, que antes de mim, viver era só acordar, ir trabalhar, voltar pra
casa e dormir. Segundo ele, eu dei cor, eu ofereci a mão e o chamei pra viver,
pra conhecer o mundo, e ele finalmente viu que ele não podia fugir disso.
Combinamos que
enfrentaríamos todo o preconceito da sociedade juntos. Toda a fúria da minha
família, e todos os outros empecilhos que viessem pela frente. Hoje estamos
mais que firmes, mais que fortes, mais que assumidos. Ele é meu bem, eu sou a
pequena dele. Ele é meu guia, eu sou sua luz. Ele é meu homem, eu sou sua
menina.
Ele é meu Jonathan,
eu sou a Ana dele. Ele tem 30 anos, eu tenho 18. Em comum nós temos uma coisa:
o amor. "
Conheço tim tim por tim tim dessa história e a felicidade não se mede em palavras ♥
ResponderExcluirconcordo com a leilane...
ResponderExcluirhttp://menina--estilosa.blogspot.com.br/